“Ecoality: Jovens e Autoridades Locais Juntos pela Justiça Climática e de Género”

O “Ecoality: Jovens e Autoridades Locais Juntos pela Justiça Climática e de Género” é um projeto europeu, financiado pela Comissão Europeia, que visa contribuir para aumentar a consciência e o sentido de corresponsabilidade das cidadãs europeias e dos cidadãos europeus, no que respeita ao comportamento individual e coletivo face à interdependência e à interseccionalidade das crises ecológicas.

O projeto é dirigido a jovens com idades compreendidas entre os 15 e 18 anos matriculadas/os no sistema formal (pelo menos 100 escolas) e jovens entre os 15 e os 29 anos, em contextos de ensino não formal, como associações de voluntárias/os, incluindo associações de direitos das mulheres e de jovens (pelo menos 75 associações) em 10 países da União Europeia (EU) – Áustria, Croácia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Itália, Polónia, Portugal e Roménia  –, professores/as, diretores/as de escolas que trabalham no sistema forma de ensino público, funcionárias/os das autoridades locais e dos organismos educativos, decisores/as políticos/as nos países-alvo e comunidades em geral.

  • Local de Atuação
    Internacional
  • Destinatárias/os
    Jovens, Professores/as, Autoridades Locais e Decisores/as Políticos/as
  • ÁREA DE AÇÃO
    Educação Ambiental e EDCG
  • TEMÁTICAS
    Alterações Climáticas e Igualdade de Género


DURAÇÃO

O projeto tem a duração de 36 meses, realizando-se de 01 de janeiro de 2024 a 31 de dezembro de 2026.

PROPOMOS

  • Mobilizar mais jovens a comprometeram-se com os desafios globais e a reforçarem a sua cooperação com as autoridades locais, de forma a consciencializar e sensibilizar para a urgência e a responsabilidade partilhada de tomar medidas coletivas para apoiar e promover a Justiça Climática e de Género.

POR
QUÊ
?

As Alterações Climáticas são o desafio determinante do nosso tempo, com uma dinâmica complexa e evolutiva: a Crise Climática, a Pobreza e a Desigualdade estão, de facto, estritamente interligadas e influenciam significativamente três dimensões: as desigualdades em relação às emissões de carbono, o impacto nas comunidades afetadas e a capacidade de resposta às crises climáticas. Tanto a nível local como a nível global, as iniciativas de resposta às Alterações Climáticas podem minimizar ou suprimir as políticas democráticas e de promoção da Equidade. A desigualdade de Género e as Alterações Climáticas (e, de um modo mais geral, as crises ecológicas) estão articuladas e exacerbam-se mutuamente, uma vez que, em todas as sociedades, os impactos das Alterações Climáticas afetam as mulheres e os homens de forma diferente. Ambas têm de ser abordadas para contribuir para a Agenda 2030 e para importantes estratégias da União Europeia (EU), como o GreenComp, o Quadro Europeu de Competências (QEC) em matéria de sustentabilidade. O Género cruza-se frequentemente com outras categorias de vulnerabilidade, como a etnia, a sexualidade, a capacidade, etc. Uma abordagem intersectorial entre o Ambiente e o Género pode esboçar um caminho para permitir a solidariedade e a intervenção para além das categorias sociais. A ação adotará uma perspetiva ecofeminista para facilitar esta abordagem interseccional. A perspetiva ecofeminista da Ecoality promove:

1. A importância de todas/os abraçarem princípios e valores transversais como o cuidado, a participação, a não violência, a inclusão… O que implica uma responsabilidade partilhada e uma participação baseada em conceitos de Equidade e de Igualdade;
2. ​A transformação de mentalidades, competências, atitudes e ações que sejam sensíveis às Igualdades de Género e Ecológicas;
3. A análise das relações (poder e privilégio) entre as pessoas, bem como entre as pessoas e o planeta, que ajudam e prejudicam o Desenvolvimento Sustentável.

REALIZAMOS

  • Desenvolvimento de um pacote KUVAS - Conhecimento, Compreensão, Valores, Atitudes e Competências dos/as professores/as relacionado com a interseccionalidade das Crises Climáticas;
  • Formação de professores/as e educadores/as sobre as questões inter-relacionadas dos desafios globais, como as crises ecológicas, as desigualdades de género e as alternativas construtivas;
  • Promoção de programas de aprendizagem nas escolas (educação formal) e com jovens em associações de voluntariado e associações juvenis (educação não formal);
  • Realização de Workshops em rede das Autoridades Locais para troca de experiências, no âmbito da Educação para a Cidadania Global (ECG), a fim de partilhar as lições aprendidas para melhor integrar a ECG nas suas políticas e iniciativas;
  • Criação de Laboratórios Eco-polis (cocriação) com estudantes, jovens voluntárias/os, autoridades locais e com a participação de ativistas ecofeministas para debater e cocriar ações locais eficazes que reforcem a Justiça Climática e de Género nas comunidades-alvo;
  • Promoção de espaços de aprendizagem interpares entre estudantes e jovens voluntárias/os para sensibilizar e valorizar o ativismo, baseados nos temas da Justiça Climática e de Género;
  • Realização de Campo de trabalho internacional, alavancando as parcerias existentes entre as Organizações parceiras e as suas contrapartes nos países parceiros da União Europeia (EU): Moçambique e Madagáscar;
  • Realização de Campos de Ação Comunitária com estudantes, jovens voluntárias/os e autoridades locais para implementar iniciativas desenvolvidas através do Laboratório Eco-polis (por exemplo, campos de trabalhos de proteção ambiental e de prevenção de catástrofes);
  • Apoio a iniciativas lideradas por jovens (incluindo o mecanismo de Apoio Financeiro a Terceiros – Financial Support to Third Parties (FSTP) - e o reforço das capacidades específicas das organizações lideradas por jovens);
  • Campanhas de comunicação de consciencialização e sensibilização lideradas por jovens e adotadas pelo município parceiro para a sua disseminação.

FINANCIADO POR:  Project funded by European Commission

COFINANCIADO POR:  Project co-funded by Instituto Camões


PROMOTOR


PARCEIROS

      
        
      

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Noticias do projeto